Bombeiro de Cianorte viaja em apoio às buscas no Rio de Janeiro

Da Redação com Agência Estadual

O bombeiro militar do 8°Subgrupamento de Corpo de Bombeiros Independente (8°SGBI) de Cianorte, cabo Rafael dos Santos Souza Vaz, integra a equipe especializada do Paraná que foi enviada ao Rio de Janeiro para ajudar nas buscas por vítimas da tragédia de Petrópolis. Ele foi acompanhado do cão Malinois Oss, da raça Pastor-belga.

Ao todo, 10 militares do Grupo de Operações de Socorro Tático (GOST) do Estado e quatro cães farejadores embarcaram no sábado, 19, para atuarem nos próximos dias no atendimento das ocorrências no município. A missão foi determinada pelo governador Ratinho Junior em sinal de solidariedade e respeito às pessoas atingidas pelos deslizamentos e enxurradas.

De acordo com o capitão do Corpo de Bombeiros, Alexis Iverson Martins , dos militares que vão atuar em Petrópolis, cinco estiveram em Brumadinho (MG), na tragédia que acometeu a cidade em 2019. “Eles têm experiência em operações com cães, busca e resgate em estruturas colapsadas, deslizamentos, trabalho com cordas, movimentação de cargas, por exemplo. São todos muito preparados para esse desafio”, garantiu.

Todos os cães enviados são certificados com base nos critérios do Comitê Nacional de Busca, Resgate e Salvamento com Cães (CONABRESC), que se baseia em regulamentos internacionais para a padronização da atuação com cães. Eles são treinados para localizar o odor humano, seja da pessoa viva ou em decomposição.

TRAGÉDIA

A tragédia em Petrópolis, ocorrida em 15 de fevereiro, causou comoção nacional devido à extensão dos estragos causados por chuvas históricas na região. Foram mais de 250 milímetros em três horas. O volume de chuvas concentradas gerou enxurradas e deslizamentos em diversas regiões na cidade, em um desastre que já soma mais de 170 mortes e mais de uma centena de desaparecidos.

Conforme as informações repassadas pela Defesa Civil Nacional, apesar de o município possuir uma defesa civil bem estruturada, com monitoramento meteorológico e sistemas de alerta, além de realizar treinamentos com a população das áreas de maior risco, a tragédia desta vez superou os registros passados, afetando também as áreas de menor risco, o que levou à catástrofe.