Sem feriados à vista, casos de síndromes respiratórias e Covid devem ficar estáveis
Bem Paraná
Os casos de Covid-19 e também de síndromes respiratórias, que vinham em viés de alta acelerada nas últimas semanas, apresentaram estabilização, apesar dos números ainda altos.
Os boletins da saúde, divulgados diariamente, mostram que o número de casos novos estão estáveis. Paraná os novos casos confirmados entre 4 mil e 2 mil diariamente, e assim que estão sendo confirmados desde maio. Em Curitiba, os casos ativos estavam em 6.819 na sexta-feira passada, mas foram atingidos mais de 6.819 em maio.
A situação ainda inspira cuidados, mas está longe de ser tão difícil quanto em outros tempos.
A taxa de ocupação dos 18 leitos de UTI SUS preferenciais para doenças respiratórias era de 50% na sexta. Dos nove leitos ocupados, quatro eram com Covid-19. Restavam nove leitos livres. No auge da pandemia Curitiba chegou a ter mais de 600 leitos UTI-Covid, com eles totalmente ocupados.
Na semana passada, o boletim da Fundação Oswaldo já mostrou que uma tendência de Síndrome Respiratória também ocorreu (o boletim da Fundação Oswaldo passou a ter uma interrupção, segundo o mais novo Boletim InfoGripe. O estudo incluiu dados da semana epidemiológica 24, que vai de 12 a 18 de junho.
A Fiocruz está avaliada, apesar de os números permanecerem altos para a tendência observada das últimas seis semanas, os dados recentes comparados a um número estável de números de novas plataformas.
Feriados
O aumento de dias determinados também tem relação com feriados. Isso ficou evidente na virada do ano de 2021 para 2022. Foi o primeiro réveillon desde o advento da pandemia com maior liberdade da população.
Com a circulação da variante Ômicron, o que se viu foi uma escalada fenomenal de novos casos. Depois o mesmo aconteceu no Carnaval, quando com mais pessoas em viagens de lazer e aglomerações os casos também subiram nas próximas semanas.
Os números que ainda permanecem recentes também podem ter relação com o feriado de Corpus Christi.
Como os próximos feriados prolongados acontecem apenas a partir de setembro, há uma hipótese de que os novos casos podem ter um recuo importante.
De qualquer forma, a melhor forma de proteção, reforçam as secretarias de saúde e o Ministério da Saúde, é a vacinação, incluse com as doses de reforço. Salientando que além da vacina contra a Covid, a população deve se imunziar contra a gripe, ainda mais importante quando com o avanço do inverno.
Aulas presenciais não estão associadas à transmissão, diz Fiocruz
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou na semana passada nota técnica reafirmando a importância da manutenção de aulas presenciais, resguardado o afastamento de casos positivos e de sintomáticos respiratórios. As informações são da Agência Brasil.
De acordo com a pesquisa, “corredo todo este tempo de convivência com períodos de todo este tempo de transmissão do Sars-CoV-2, pode-se afirmar que as atividades presenciais nas escolas não têm sido associadas a maior parte dos eventos de maior transmissão do vírus”.
Segundo o Grupo de Trabalho da Fiocruz, “detecção de casos de transmissão nas escolas não é significativo. Em sua maioria os casos são adquiridos nos territórios e levados para o ambiente escolar. Nesse sentido, a experiência atual, comprovada por estudos científicos de diagnósticos, revelação limitada da Covid-19 nas escolas”.
Até por isso, a chegada das férias escolares exige atenção dos pais e tutores. Se a escola é considerada um ambiente seguro e controlado, locais que os filhos frequentam nas férias devem trazer a mesma segurança.