Diretor-geral da Itaipu defende acordo histórico com povos indígenas em sessão da Alep

O diretor-geral brasileiro da Itaipu, Enio Verri, participou nesta terça-feira (25) do Grande Expediente da Sessão Ordinária da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), no qual abordou os impactos dos investimentos socioambientais da usina e destacou o acordo inédito firmado entre a União, Itaipu e a comunidade indígena Avá-Guarani. A iniciativa, homologada em uma cerimônia realizada na segunda-feira (24), em Itaipulândia (PR), prevê a aquisição de 3 mil hectares de terras para os povos originários da região do oeste do Paraná. O acordo foi acompanhado por lideranças indígenas, ministros de Estado, do Supremo Tribunal Federal (STF), autoridades do Judiciário e de órgãos do Governo Federal, representantes estaduais e municipais, parlamentares e diretores da Itaipu Binacional.

“Essa iniciativa busca trazer paz à região indígena, assegurando que os indígenas tenham acesso a terras da União, o que contribuirá significativamente para a estabilidade local”, explicou o diretor.

O convite a Enio Verri, para participar de sessão na Alep, foi proposto pela Liderança da Oposição e teve como foco discutir os impactos dos investimentos socioambientais da Itaipu no Paraná. A programação, que ocorreu nesta terça-feira (25), incluiu também uma audiência pública no Plenarinho, na parte da manhã, além da fala no Grande Expediente, no Plenário, durante a tarde.

Verri iniciou sua fala explicando brevemente a natureza binacional da Usina de Itaipu; mencionou o registro no Guinness Book como a maior produtora de energia elétrica acumulada do mundo e ressaltou que, desde 2005, a empresa não se limita apenas à produção de energia, tendo como função primordial a geração de energia limpa e barata com um forte compromisso socioambiental.

O diretor-geral informou aos parlamentares sobre os significativos investimentos socioambientais da empresa por meio de editais como o Itaipu Mais que Energia, que destinou uma média de R$ 2 milhões a cada município paranaense.

Ele lembrou também do lançamento, no dia 31 de março, em Londrina (PR), de uma iniciativa com a Federação das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Beneficentes do Estado do Paraná (Femipa) com investimentos de 81 milhões de reais para a instalação de energia solar em todas as Santas Casas e hospitais beneficentes, o que gerará uma economia anual de 12 milhões de reais em energia para essas instituições.