Procon de Cianorte orienta consumidores a pesquisarem preços na Black Friday

Durante a Black Friday relatos de consumidores informando uma fraude em preços de itens vendidos com supostos descontos surgem em todos os lugares. Por isso, o Procon Cianorte orienta os consumidores a pesquisarem previamente antes de comprar algum produto na promoção durante o período.

De acordo com a chefe do Procon, Aline Feroldi Motta, fazer pesquisa antes da compra é essencial. “Orientamos que o consumidor procure investigar se a Black Friday tem vantagem, fazer uma pesquisa antes de fechar o negócio. Saber se o produto que está em promoção hoje qual seria o seu valor antes. Porque o que pode acontecer é as lojas aumentarem o preço e depois lançar o desconto e assim não seria vantagem”, esclareceu.

Aline ainda reforça que é importante reparar de o produto possui todos os itens na hora da compra. “Observar também que não esteja faltando peças nos produtos porque a maioria das lojas não fazem entregas. O consumidor compra e leva. O ano passado tivemos um caso em que a consumidora comprou uma batedeira e na hora que chegou em casa viu que estava faltando a pá”, contou.

Neste ano ainda não houve reclamação com relação à Black Friday. Segundo a chefe do Procon, as maiores queixas são com relação à telefonia. “Os vendedores externos passam na residência dos consumidores e ofertam valores baixos e claro que o consumidor aceita. Mas no mês seguinte, vem valores bem mais altos”, disse.

Aline explica que nesses casos o consumidor precisa solicitar um documento ou protocolo para ter como garantia que aquilo que foi prometido seja cumprido. “Além disso, o consumidor não pode esquecer de pegar o protocolo quando foi fazer alguma contratação ou cancelamento com a operadora” acrescentou.

Atendimento

Neste ano, até o dia 22 de novembro, o Procon teve 951 atendimentos, dentre orientações e processos administrativos. O maior número de atendimentos está relacionado aos serviços, foram 682 atendimentos, seguido por assuntos financeiros 128 e produtos 122. Atendimentos relacionados a consórcio e saúde tiveram sete e nove assistências, respectivamente. Alimentação e habitação tiveram um e dois atendimentos.

No mesmo período do amo passado, foram atendidas 1.103 situações pelo Procon. O destaque novamente vai para os serviços gerais (764); seguido de assuntos financeiros (163) e produtos (140). O segmento de alimentos, consórcio, habitação e saúde ficaram entre 2 a 16 atendimentos em 2019.

Comparando os atendimentos do Procon nos 25 dias de novembro de 2020 e de 2019, é possível verificar que o estabelecimento teve mais demanda de trabalho.

Até o momento, em novembro, foram 99 atendimentos. 64 foram direcionados aos serviços e 24 aos assuntos financeiros. No ano passado, em 25 dias, foram 68 atendimentos totais: 48 em serviços e nove em assuntos financeiros.

Procon faz alerta com relação ao golpe do cartão

Segundo a chefe do Procon, muitas pessoas tem caído no golpe do cartão, que é quando uma pessoa se passa por um atendente de banco e acaba indo até a casa da vítima para pegar o cartão. “Alguém entrar em contato com o consumidor se passa pelo banco ou fala que foi passado uma compra feita em outro estado. Aí o consumidor fala que desconhece a compra. A pessoa que se passa pelo banco fala que está fazendo o procedimento de cancelamento e o bloqueio do cartão. E fala que um funcionário do banco vai até a casa do consumidor para pegar o cartão que precisa ser entregue na agência. Pronto o golpe está feito”, contou.

Conforme Aline, Aline Feroldi Motta, durante a ligação o consumidor passa ou digita a senha no telefone, dessa forma o suposto atendente já fica com o cartão e com a senha em mãos. “Fiz um atendimento de uma senhora que foi gasto R$ 10 mil em seu cartão”, disse.

A chefe do Procon ainda reforça que nenhum banco vai até a casa do consumidor buscar o cartão. Neste ano foram atendidas pelo Procon quatro situações envolvendo  golpe do telefone.

Outra coisa que vem acontecendo, de acordo com Aline, é o pagamento de boletos falsos. “Os consumidores precisam analisar o boleto, ver quem é o benefício e anotar o protocolo da ligação”, explicou.

 

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