Simpósio promove conscientização sobre o autismo

Assessoria 

Com o tema “Mais informação, menos preconceito”, foi realizado nesta segunda e terça-feira (03 e 04), na Unipar, o Simpósio sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Organizado pela Divisão de Saúde Mental, com o apoio do Comitê Municipal de Saúde Mental, o evento abordou os meios de estimulação e inclusão das pessoas com autismo, tanto no ambiente escolar quanto na sociedade em geral.

A iniciativa integrou a programação do Abril Azul, mês de conscientização sobre o autismo. A primeira noite contou com a apresentação musical do adolescente atendido no Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (CAPSi), Anthony Adenir de Melo Freitas, que acompanhado pelo terapeuta ocupacional, Rafael Zanzarini, cantou “O sol”, de Vitor Kley. Na sequência, a especialista Amanda Macedo de Souza falou sobre “A importância da intervenção precoce”. Posteriormente, Érica Camargo de Mello e sua mãe, Jane Aparecida Camargo, discorreram sobre “Relatos da pessoa com TEA: do diagnóstico, graduação e inserção no mercado de trabalho”. Finalizando o encontro, a pedagoga Juliana Turetti Romeiro Peruci, abordou “A importância da inclusão escolar no desenvolvimento da pessoa com TEA”.

Já a segunda noite do simpósio foi aberta com a apresentação da música “Enrola”, de Cris Barulins, pela qual as crianças atendidas pelo CAPSi, sob a supervisão da terapeuta ocupacional e da psicopedagoga da instituição, envolveram e animaram toda a plateia na coreografia. Posteriormente, o advogado Antônio Augusto Ferreira Neto e a ativista da causa do autismo, Lilian Ferreira, ministraram a palestra “Legalmente Autista: Direitos da pessoa com TEA”, seguida pela “Sinais de risco e intervenção precoce para o atraso de linguagem”, com a fonoaudióloga Vania Sutil Guarezi. Encerrando os trabalhos, a terapeuta ocupacional Daiane Assunção dos Santos falou sobre “A terapia ocupacional no cuidado da pessoa com TEA”.

“Preparamos o simpósio com muito carinho para apresentar e discutir diversos contextos do Transtorno do Espectro Autista. Ficamos muito felizes em ver a plateia cheia nos dois dias de evento. Isto mostra que as pessoas têm buscado se informar sobre o assunto e combater o preconceito que ainda persiste”, destaca a chefe da Divisão de Saúde Mental, Alexandra Perondi.