Verão é marcado por recorde de temperatura e de chuvas na região
Da Redação
O trimestre da primavera meteorológica – setembro, outubro e novembro de 2023 – foi marcado por grandes variações atmosféricas, com recordes de temperatura e chuva nas diversas regiões do Paraná. Em Cianorte choveu 460 mm neste período, uma média de 153 mm por mês.
Outubro foi destaque com a média histórica de chuva superada, com 182,6 mm, sendo o maior registro de chuva nesse período nos últimos 20 anos. Outubro foi o mês mais chuvoso do trimestre, com os acumulados superando as médias em todas as regiões. O Sudoeste e o Centro-Sul Paranaense foram as regiões que receberam as maiores montas, com valores que superaram os 600 mm neste mês.
Em relação às temperaturas, estas foram observadas acima da média em todo território paranaense, com destaque para as áreas central e norte que apresentaram valores, em média, 1,5 °C de anomalia positiva. A atuação de massas de ar excepcionalmente quentes sobre o Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil, bem como a atuação de bloqueios atmosféricos, foram os principais responsáveis pelas altas temperaturas e ondas de calor.
Recordes de temperatura para toda a série histórica também foram batidos em novembro. Em Cianorte, a maior temperatura do ano foi observada em novembro 37ºC, em meio a uma onde de calor intenso que atingiu todo o país.
VERÃO O verão está previsto para começar à 0h27 do dia 22 de dezembro e se encerrar às 0h26 do dia 20 de março de 2024. No primeiro dia dessa estação, espera-se um clima abafado devido à presença de uma massa de ar quente e úmido, o que pode resultar em chuvas rápidas e localizadas. As temperaturas devem variar entre 16ºC no Sul e 32ºC no Norte.
Segundo as previsões, o El Niño, um fenômeno climático, continuará ativo com forte intensidade na bacia do Oceano Pacífico Equatorial. Isso significa que o aumento da temperatura da superfície do mar nessa região pode levar a chuvas mais intensas e persistentes, ventos fortes e ondas de calor durante o verão. Além disso, há indícios de que os ventos em diferentes camadas da atmosfera estejam mais intensos do que o habitual, o que reflete um fortalecimento do El Niño. Existe uma probabilidade de 35% de a temperatura da superfície do mar ultrapassar os 2,0ºC.