BRDE garante manutenção de 11 mil empregos no Paraná

O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) já registrou, desde o dia 23 de março, mais de 1.500 pedidos de crédito e financiamento por parte de empresas paranaenses, que buscam recursos para manter o fluxo de caixa das empresas e amenizar os efeitos da crise provocada pela pandemia do coronavírus.

As solicitações somam R$ 2,9 bilhões, recorde de pedidos chegando a três vezes o número total de pedidos durante o ano de 2019. Neste mesmo período foram liberados mais de R$193,7 milhões – quase a metade para micro, pequenas e médias empresas. Estima-se que estes créditos garantem a manutenção de mais de 11 mil empregos, entre micro e pequenas empresas, cooperativas e indústrias do Estado

O desempenho do BRDE no Paraná se dá por meio do Programa Recupera Sul, que busca apoiar a recuperação da economia nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, após a crise do novo coronavírus.

No Paraná, com apoio do Governo do Estado, o Programa Recupera Sul tem como principais objetivos a proteção dos empregos e o socorro às empresas dos principais setores afetados pela crise, oferecendo redução na taxa de juros, simplificação de processos, flexibilização de garantias e pulverização do crédito por meio de entidades parceiras.

“Nossa maior preocupação é trabalhar para viabilizar a manutenção dos empregos e garantir a renda da população paranaense. Por isso, o principal critério para as empresas buscarem financiamentos junto ao BRDE foi a garantia de que tentariam, ao máximo, manter as vagas de trabalho ocupadas”, explicou o governador do Paraná, Ratinho Junior.

Para o diretor de operações da agência paranaense do BRDE, Wilson Bley Lipski, os números reforçam a importância do banco para o Estado. “Somos um elo da corrente que forma o sistema paranaense de fomento e estamos focados na recuperação econômica do Estado, apoiando o setor produtivo”, enfatiza Bley.

Recorde

Ele destaca que os 1.500 pedidos, somando R$ 2,9 bilhões, representam um recorde de demandas espontâneas e, também, um salto significativo, já que o registrado num intervalo de pouco mais de um mês corresponde a três vezes do volume total de demandas do ano passado.

“O BRDE tem somado esforços para conseguir atender as demandas da forma mais ágil possível. Até o momento, cerca de 97,2% das solicitações já receberam retorno, seja para solicitar a documentação inicial, que dará seguimento ao pedido, ou para informar que não houve enquadramento”, explica Wilson Bley.

“Compreendemos que este momento de incertezas e crise generalizada exige dedicação extra da nossa parte e buscando, inclusive, atrair novos fundings para que consigamos atender o maior número possível de pedidos”, diz ele. 

Mais efeitos

Com os recordes e aumentos expressivos de pedidos e solicitações, o BRDE também tem sentido outro efeito colateral da crise provocada pela Covid-19: mais de R$1,05 bilhão em contratos foram prorrogados. Outro dado de destaque diz respeito à aprovação de crédito em 2020: entre o dia 1º de janeiro e 27 de abril, mais de R$536 milhões em crédito foram aprovados. 

Até o momento, a Agência Paraná do BRDE já liberou mais de R$193,7 milhões (sendo que deste montante, quase a metade foi destinada para micro, pequenas e médias empresas).

Além dos novos aportes, BRDE também prorrogou por 6 meses os pagamentos de contratos ativos com empresas de todos os portes, com prioridade aos contratos com micro e pequenas empresas.

O saldo dos contratos prorrogados soma mais de R$ 800 milhões e os clientes só voltarão a fazer os pagamentos em outubro deste ano.

“Em momentos como esse, é essencial estarmos ao lado do empresário paranaense, não deixando o setor produtivo do estado esmorecer”, conclui Bley.

 

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