Vereador é preso em investigação de ‘rachadinha’ na Câmara de Cianorte
O Núcleo de Maringá do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) prendeu no final da manhã desta segunda-feira, 30, em Cianorte, um vereador suspeito de participar de um esquema de “rachadinha”, segundo investigações do Ministério Público do Paraná (MP-PR).
O vereador, que não teve o nome divulgado pelo Ministério Público Estadual, foi preso depois que os policiais e promotores do Gaeco encontram em seu poder parte do dinheiro sacado por um de seus assessores com cargo na Câmara de Vereadores de Cianorte. De acordo com o Gaeco, o servidor público tinha acabado de sacar o dinheiro no caixa eletrônico no início da manhã, o que motivou a prisão em flagrante. O servidor também não teve o nome revelado pelo Gaeco.
Durante as investigações, realizadas pelos grupo em conjunto com a 4ª Promotoria de Justiça de Cianorte, foram registrados encontros entre o vereador e o assessor, supostamente para a entrega de parte dos vencimentos do servidor para o parlamentar.
As suspeitas são de que o assessor costumaria sacar seus vencimentos, de R$ 4.225, ficando com apenas um terço desse valor e passando o restante para o vereador.
Apesar de não revelar o nome do vereador preso em flagrante, a reportagem da TRIBUNA DE CIANORTE conseguiu apurar com suas fontes que o vereador Adailson Carlos Ignácio da Costa (Podemos) o Dadá, teria sido levado em condução coercitiva para prestar depoimentos ao Gaeco em Maringá. No entanto, a reportagem não conseguiu confirmar com os promotores se Dadá permaneceria detido ou se seria liberado após prestar depoimento.
Até o fechamento desta edição, por volta das 19h30 a informação do MP-PR era de que o depoimento ainda não havia sido concluído. A reportagem também tentou falar com o vereador, mas ele não atendeu nenhum dos contatos feitos para seus telefones e nem para sua assessoria.
Em nota, a Câmara de Vereadores de Cianorte informou que está colaborando com as autoridades e irá aguardar a apuração dos fatos, respeitando, assim, o sigilo do processo e o amplo direito de defesa das partes.
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