Governo Federal anuncia retomada das obras do da Estrada Boiadeira
O deputado Zeca Dirceu (PT) disse, na quarta-feira, 7, que está na mesa do ministro Renan Filho (Transportes) a portaria da federalização da Estrada Boiadeira (BR-487), medida que vai permitir a pavimentação do último trecho de 38 quilômetros da rodovia entre o município de Umuarama (na altura do distrito de Santa Elisa) e Cruzeiro do Oeste, no Noroeste do Paraná. “Esse trecho da Boiadeira estava delegado ao Estado e, com a sua federalização, o DNIT poderá autorizar as obras de pavimentação e também realizar a manutenção nos trechos federalizados da rodovia, outra medida muito importante”, disse Zeca Dirceu.
Zeca Dirceu afirmou que vai convidar o ministro Renan Filho para a assinatura da ordem de serviço no trecho da rodovia, onde serão retomadas as obras. “A obra já está licitada e os recursos garantidos. Aguardada por décadas, a pavimentação completa é uma das obras rodoviárias mais importantes para o Paraná, pela conexão com o Mato Grosso do Sul e países vizinhos, o que vai facilitar, agilizar e baratear a ligação com mercados produtores e consumidores”, afirmou.
“Está tudo pronto, faltava apenas a federalização dos trechos estaduais da Boiadeira. O Ministério dos Transportes concluiu esse processo e o DNIT vai ter condições, até final de agosto, de dar a ordem de serviço para a execução das obras”, disse Zeca Dirceu.
A BR-487 (Estrada da Boiadeira) liga o Noroeste do Paraná ao município de Porto Murtinho (MS). Integra o chamado “Corredor Bioceânico”, um projeto dos países do Mercosul para ligar os oceanos Atlântico e Pacífico, através de um corredor rodoviário. Conecta os portos brasileiros de Paranaguá e Santos aos portos do Norte do Chile, atravessando também o Paraguai e a Argentina.
Para o deputado, a BR 487 é muito importante para impulsionar o desenvolvimento nas três regiões do Paraná (Noroeste, Oeste e Sudoeste). “Favorece a geração de mais empregos, cria um ambiente melhor para os investimentos, com a atração de empresas e de indústrias que tenham facilidade em receber e escoar a sua produção com baixo custo”, concluiu.