Região Noroeste recebeu 1,5 mil quilômetros de rede trifásica
Da Redação
A Região Noroeste do Paraná recebeu um investimento de R$ 166,9 milhões na implantação de mais de 1,5 mil quilômetros de rede trifásica. A ação faz parte do programa Paraná Trifásico que, desde o início de sua execução, em 2020, viabilizou a construção de 9 mil quilômetros de redes trifásicas em todo o Estado.
O programa tem como objetivo substituir toda a espinha dorsal da rede de distribuição rural do Estado, passando da tecnologia monofásica, implantada na década de 1980, para a trifásica. Outros 3,5 mil quilômetros estão em obras. Entre os municípios da região que receberam as maiores estruturas, estão Nova Cantu, com 91 quilômetros construídos, Campina da Lagoa, com 83 quilômetros e Tuneiras do Oeste, com 74 quilômetros.
No total, serão 25 mil quilômetros de novas redes instaladas em todo o Paraná até 2025, totalizando um investimento de R$ 2,7 bilhões, o maior já realizado pela Copel na área. A companhia calcula que até o final de 2022 estarão implantados 10,5 mil quilômetros de redes trifásicas, mais de 40% do total previsto para ser alcançado até 2025.
SEGURANÇA E ECONOMIA
A troca da tecnologia monofásica pela trifásica é um salto gigante na segurança energética no campo. Mais robusta, a rede conta com cabos protegidos e resistentes e linhas com conexões inteligentes, que permitem identificar rapidamente problemas como curto circuitos, por exemplo, e religar automaticamente a energia em menor tempo. A interligação entre as redes cria redundância no fornecimento. Dessa forma, se a energia falha em uma ponta, outra faz o abastecimento.
Outra vantagem é a economia, já que, com o Paraná Trifásico, o produtor rural passa a ter acesso à rede trifásica a um custo muito inferior e os equipamentos com motores trifásicos, geralmente mais eficientes, também são mais baratos e menos sujeitos a falhas. Como a energia elétrica é um insumo importante para o agronegócio, um fornecimento com maior qualidade e confiabilidade tem reflexo direto no desenvolvimento e na competitividade da produção paranaense.
Serão beneficiadas, sobretudo, culturas que dependem de energia intensiva, como a avicultura e a suinocultura, produção de destaque no Paraná. As redes elétricas trifásicas também vão favorecer aqueles que quiserem produzir energia elétrica em suas propriedades, o que era limitado na rede monofásica.