Saúde adota medidas de prevenção e controle em frigoríficos

A Secretaria de Estado da Saúde estabeleceu medidas de prevenção e controle da transmissão do vírus causador da Covid-19 em indústrias de abate e processamento de carnes (Resolução nº 855/2020).

Somente no Paraná há aproximadamente 300 frigoríficos de diversos tamanhos e que empregam mais de 100 mil pessoas.

Entre as medidas publicadas na Resolução estão que todas as indústrias devem instituir um plano de contingência para prevenção, monitoramento e controle da transmissão do coronavírus. No plano devem constar ações a serem realizadas pelo Serviço Especializado em Engenharia e Segurança e em Medicina do Trabalho em articulação com a Vigilância Epidemiológica do município em que a planta industrial está instalada.

“Com essas medidas, o objetivo é aproximar as vigilâncias municipais das áreas de saúde do trabalhador, com vistas a uma apoiar a outra para um trabalho mais forte e robusto no enfrentamento a esta doença”, explicou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.  

No documento, publicado no dia 1º de julho no Diário Oficial, consta a indicação de cumprimento de normas do uso de equipamentos de proteção individuais, como as máscaras escudo (face shield), o afastamento dos trabalhadores durante a atividade laboral e a conduta a ser cumprida quando ocorrerem suspeitas ou casos confirmados.

Às empresas, a normativa determina que disponibilizem equipamentos de proteção e condições para que o trabalhador esteja seguro no ambiente laboral. Aos trabalhadores, a determinação é que use corretamente os equipamentos e avise sua chefia imediatamente caso apresente algum sintoma ou sinal compatível com a doença para que o rastreamento e o bloqueio sejam mais efetivos.

A Secretaria vem atuando desde o início da pandemia em parceria com os diversos setores da sociedade para mitigar os impactos. O Centro Estadual de Saúde do Trabalhador (Cest/Sesa) monitora as indústrias de abate e visitou presencialmente grandes plantas frigoríficas no Estado para auxiliar no mapeamento do risco e tomada de decisões para a construção de planos de contingência. Diversas reuniões com o setor também já foram feitas, de forma virtual, com a participação do secretário Beto Preto e da diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes.