Saúde de Cianorte já recebeu 25 amostras de escorpião amarelo esse ano
Da Redação
Os escorpiões amarelos são uma grande preocupação dos moradores de Cianorte, principalmente no período de altas temperaturas, quando eles tendem a procurar por locais mais frescos e acabam encontrando abrigo em residências, onde entram em contato com pessoas. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, de janeiro pra cá, 25 amostras de escorpiões capturados foram encaminhados ao Laboratório Central de Saúde Pública do Paraná (Lacen/PR). Foram registrados 17 notificações por acidentes com escorpiões, porém, foram atendidos e receberam medicações para dor, como foram considerados acidentes leves, não foi necessário o uso do soro escorpiônico.
Em 2022, a Saúde de Cianorte registrou 62 acidentes. 104 escorpiões foram recebidos ou recolhidos pela Secretaria e devidamente cadastrados no Sistema de Informações de Animais Peçonhentos (SINAP), depois enviados para identificação de espécie. No ano anterior, o Município registrou 32 acidentes e 124 animais foram capturados.
O envenenamento no ser humano é causado pelas toxinas injetadas através do ferrão dos escorpiões, pois todas as espécies possuem veneno. Como esclarece a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), a gravidade dos acidentes provocados por espécies perigosas varia conforme a quantidade de veneno injetada, o local da picada e a sensibilidade da pessoa ao veneno, que geralmente é maior quanto mais jovem for a pessoa.
Os acidentes podem ser leves, causando dor e parestesia local; moderados, com dor local intensa associada a uma ou mais manifestações, como náuseas, vômitos, sudorese,, agitação, taquipneia e taquicardia; ou grave, que além dos sintomas citados, podem haver vômitos profusos e incoercíveis, sudorese profusa, sialorreia intensa, prostração, convulsão, coma, bradicardia, insuficiência cardíaca, edema pulmonar agudo e choque.
SORO
Os atendimentos decorrentes de acidentes com escorpiões são realizados na Fundação Hospitalar de Cianorte (Fundhospar), no Hospital e Maternidade São Paulo, ou na Unidade de Pronto atendimento (UPA). O soro é disponibilizado apenas na Rede SUS.
Cada hospital possui um estoque fixo de seis unidades do soro antiescorpiônico e a UPA possui 10 unidades. Todos abastecidos constantemente pela Secretaria Municipal de Saúde que, atualmente, conta ainda com mais 43 unidades armazenadas.