Sobe o índice de infestação do mosquito da dengue em Cianorte

Assessora PMC

O primeiro LIRAa, Levantamento de Índice Rápido Aedes Aegypti, para identificar a infestação predial do mosquito transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela, apresentou resultados que posicionam Cianorte em situação de alerta para 2021. De acordo com o relatório, divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde, nesta quarta-feira (27), o município está com risco médio, de 2,3%, sendo que, de maneira isolada, a região da Zona 08 aparece com 5,2%. O índice aceitável, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é de até 1%.

Comparado com o último levantamento de 2020, realizado em dezembro, o primeiro LIRAa deste ano é preocupante. “Saltamos de 0,8% para 2,3%. O que reflete o descuido da população com as medidas preventivas que, se não colocadas em prática, cada um fazendo sua parte, tende ao desenvolvimento de uma nova epidemia de dengue na cidade. Na Zona 08, por exemplo, se relacionarmos o número de moradores e o índice de infestação predial da localidade, temos uma situação de surto, com risco elevado”, destacou a supervisora do Programa de Combate às Endemias, Vera Lúcia Fusisawa.

Nos 1.542 imóveis visitados, foram encontrados 35 focos, a maioria em lonas e lixo acondicionado incorretamente, como garrafas, potes e latas; além de tambores e baldes com água da chuva, pratos de plantas e bebedouros de animais. “O clima chuvoso, o calor e o descuido dos moradores com suas residências são ideais para o desenvolvimento do Aedes aegypti. Por isso, nesta época, os cuidados para a eliminação dos possíveis criadouros do mosquito devem ser intensificados”, alertou a chefe da Divisão de Vigilância em Saúde, Izabela Correa Batista.

Considerando o ano epidemiológico, que começou em agosto de 2020, até o momento, o município registrou 61 notificações de casos de dengue, sendo que dois foram confirmados. “As equipes de Vigilância estão trabalhando arduamente nas vistorias dos imóveis e prestando orientações. No entanto, a população não deve aguardar a visita do agente para eliminar os possíveis criadouros e focos. É preciso que as pessoas tenham o hábito de fiscalizar seus próprios imóveis e destinar corretamente o lixo gerado neles. Do contrário, as ações da Prefeitura não resolverão o problema. Temos que unir forças”, concluiu a secretária de Saúde, Rebeca Galacci.

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