Autor de homicídio confessa crime
Da Redação
Leandro da Silva, de 22 anos, se apresentou na quinta-feira, 9, na 21ºSubdivisão da Polícia Civil (21ºSDP), em Cianorte, e assumiu ter matado Ingrid Santos Nascimento, de 20 anos. O morador do distrito de Vidigal chegou acompanhado de um advogado. Ele foi ouvido e liberado em seguida.
Durante o depoimento ao delegado Carlos Gabriel Stecca, o autor contou que a confusão começou após um esbarrão que sua namorada sofreu da vítima, a qual estava acompanhada se sua ex-namorada. Após o esbarrão, iniciaram-se algumas provocações e uma briga, onde o autor e a namorada foram agredidos pela vítima. Após a confusão ser contida por populares, os envolvidos deixaram o local e retornaram cerca de meia hora depois. Ocasião em que a vítima teria ido novamente em direção do autor e lhe agredido com um soco no rosto. Neste momento, Silva sacou a arma que estava na cintura, um revolver calibre 32, e efetuou cinco a seis disparos contra a vítima.
A versão de Silva é diferente da informada por testemunhas que estavam no local. Uma delas informou que Silva ameaçou a vítima dizendo para ela ir embora, que ele iria sair para buscar a arma e matá-la.
“Foram algumas versões levantadas, todas serão apuradas durante as investigações. Algumas delas confirmam as duas brigas e afirmam que mesmo após a autora parar as agressões na segunda confusão, após receber o primeiro tiro, ela foi ainda atingida por outros disparos pelas costas. Já a versão do autor foi confirmada também pela namorada dele”, explica o delegado.
Segundo o autor, após cometer o crime ele fugiu a pé em direção à pista de caminhada, na Avenida Doutor José Roberto Furquim de Castro, pulou o alambrado e se escondeu na mata do Parque Cinturão Verde, até o final da madrugada. Segundo ele, a arma usada no crime foi comprada semanas anteriores ao ocorrido. E que ele teria a perdido enquanto se escondia na mata.
Silva não tem antecedentes criminais, e trabalhava como motorista em uma empresa, em Jussara. Como o crime já não estava em situação de flagrante, e a polícia não possuía um mandato de prisão expedido, ele deve responder o crime em liberdade.
Ingrid foi morta no dia 4 de setembro, em um bar na Avenida Brasil, Zona 1 de Cianorte. Ela foi atingida por três disparos, um na mão esquerda, um no abdômen, e outro nas costas, que perfurou o coração.