Justiça decreta prisão preventiva de ginecologista suspeito de abusar sexualmente de 42 mulheres
Por g1 PR e RPC Maringá
A Justiça decretou a prisão preventiva do médico ginecologista e obstetra Felipe Sá, suspeito de abusar sexualmente de 42 mulheres. Ele foi indiciado por violação sexual mediante fraude, violência psicológica e estupro de vulnerável.
O pedido de prisão preventiva foi feito pelo Ministério Público (MP-PR). Desde junho deste ano, o profissional estava preso temporariamente, em Maringá, no norte do Estado. A validade da prisão, agora, é por tempo indeterminado.
A Justiça entendeu que Sá deve ficar preso preventivamente “pela manutenção de ordem pública” e por considerar que “há indícios de autoria” nos crimes investigados.
No começo de julho, a defesa do médico pediu a soltura dele ao Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), o que foi negado.
O g1 tentou contato com a defesa de Sá para comentar a nova decisão judicial, mas não obteve retorno.
O caso
Segundo a investigação, Felipe Sá cometeu os crimes dentro do consultório particular dele. Em depoimento à Polícia Civil, ele optou pelo silêncio.
De acordo com o delegado Dimitri Tostes, responsável pelo caso, o médico hipnotizou uma das vítimas para depois abusar dela.
Conforme o delegado, Sá procurava criar um ambiente de confiança com as pacientes para, na sequência, cometer os crimes.